Friday, May 23, 2008

Ok, decidido

Vou manter o blog, pronto. E ali o João Morgado, que me dá sempre boas ideias, disse para eu o colocar apenas acessível por convite. Por isso, quem for tolo o suficiente para isso, e que queira ter acesso ao blog, pois que me mande um mail, e eu trato do resto.

gajasemsaude@gmail.com

P.S. - Não pensem que eu ando aí com grandes segredos, mas prefiro assim. :)

Saturday, May 17, 2008

Voltei (ou talvez não)

Peço desculpa a todos (aí três ou quatro) os que me costumam visitar pela ausência. Primeiro foi a falta de tempo, porque o meu querido novo director não nos deixa andar a passear em páginas não relacionadas com o trabalho. Depois foram 15dias de férias. Por último, e não menos importante, uma manifesta falta de vontade de escrever. Não que não tenha nada a contar, que tenho, que aqui a vida da gaja tem sido nos conformes, mas comecei a achar que gente demais (que conheço na vida real, claro está) andava a saber detalhadamente a minha vida, e deixou de ter piada. A culpa foi minha, que disse a este e aquele que tinha esta pagina e depois a coisa soube-se. Tudo o que vinha para aqui disparatar, florear ou contar, ficava-se a saber e o propósito de ter uma "identidade" na internet, deixou de fazer sentido.
Assim que fiz esta pausa celibatária da escrita, e encontro-me ainda a decidir se esta coisa continua, ou se crio um novo blog, sem que ninguem me identifique. Não me levem a mal.

Beijos

P.S. - E tu que cá vens praticamente todos os dias, podes falar comigo na rua, eu não mordo.

Thursday, April 3, 2008

Tudo na forma do costume

Acredita, meu querido diário digital que não tenho tido tempo nem para uma mijinha fora do pote. Tenho andado com tanto trabalho, que mal me dedico a ver o que se passa nos diários digitais de terceiros, andar para lá a mandar bitaites ou simplesmente bisbilhotar a vida alheia. Depois das horas de trabalho, vou a correr para a ginástica (e já vão 3 vezes esta semana, quem disse que eu não conseguia, ein?), janto e passado uma horita já estou na cama. É que o raio do anti-estamínico (vulgo, comprimido) para as borbulhas dá-me uma pedrada, que nem o “heroes” consegui ver! A correria tem sido tanta que até me esqueci que tinha um almoço combinado para hoje... por isso não leves a mal, meu querido diário, que mal te ande a ligar.
A vidinha corre como é normal, nada de significativo. O carro avariou, o que foi bonito, que me deixou pendurada e ao frio a tentar arranjar uma alma caridosa com cabos de bateria que me valesse. A coisa nem assim lá foi, por isso bem que tive de chamar a assistência em viagem. Um fusível tinha estourado... pois pudera, à dona já estouraram uns quantos.De resto, tudo na paz. Este fim de semana vou para fora – Convenção Anual – da empresa onde trabalho. A vontade até que era pouca, mas enfim, pró “cumbíbio” eu faço um esforço... mas não garanto que distraidamente não passe uma rasteira a alguém!

Tuesday, April 1, 2008

Que comichão!

Ainda bem que não sou hipocondríaca... É que a esta altura já pensava que ia morrer. Desde Domingo que acordei cravadinha de borbulhas, por todo o lado, até no rabo senhores. Ou é bicheza que decidiu fazer festim com o meu sanguinho, ou foi alergia a qualquer coisa.... Deverá ser à dieta – sim, estou novamente de dieta, mas desta vez já vai há mais de 72 horas! Agora estou para aqui a besuntar-me em fenistil, enquanto tento não me coçar, e é que não fica nada bonito uma menina, enquanto atende alguém, tentar coçar o rabo!

Friday, March 28, 2008

E não é...





Que esta coisa faz hoje um ano?!?! Eu que comecei este blog para descarregar as fúrias da vida, e agora, 365 dias depois, ainda cá ando, sem escrever nadinha de jeito.

Ao menos o 1º post teve a sua piada.

Agora, um mini-passatempo. Dou um chocolatinho a quem adivinhar qual foi o post mais visto de sempre!

Thursday, March 27, 2008

É a idade...

É em noites como a de ontem que me apercebo que já não tenho 17 anos.
Antes quando ia a um concerto, era menina de ir cedo para arranjar um bom lugar. Uma, duas horitas antes já lá estava para me certificar que ficava na primeira fila, afinal metro e meio de gente, se não ficar bem à frente, só vê é cabeças.
Mal abriam as portas, corria desalmadamente a agarrar-me às grades de protecção, e assegurava assim uma localização privilegiada. Isto aplicava-se a coliseu, estádios e até Festivais Sudoeste, Paredes de Coura ou Vilar de Mouros. Não havia multidão que me assustasse. De cotovelos em riste, ai daquele que ousasse roubar o meu spot.
Mosh? Sem problema… podem dar saltos uns para cima dos outros aí atrás de mim, podem-se por em tronco nu a bater no peito e abanar o cabelo, que não me faz aflição. Eu levava a minha bota biqueira de aço, e a minha amiga M. que, ainda que mais baixa que eu, era um às a dar socos e/ou arrancar cabelos alheios, sem que eles próprios notassem.
Agora as coisas são diferentes. Primeiro porque já não tenho vida para acampar à porta de recinto nenhum, então saio do trabalho, e só depois de pelo menos comer uma sopinha é que estou em condições de me deslocar. Chego lá, tento chegar à frente, mas só já consigo uma segunda, terceira fila… Mas a multidão já me incomoda. Já me chateia aquele cheiro a bola de Berlim de véspera, como o que senti ontem o concerto todo. Já me ficam a doer as costas de tentar espreitar por entre três cabeças, porque só exactamente naquela trajectória consigo vislumbrar algo. Bater palmas já não é aos pinotes, seguidas de um grito tresloucado. Bem tento bater, mas o povo só me deixa deslocar os bracitos para cima da cabeça, e aí sim, fazer qualquer som semelhante a palmas. E já não me apetece dar encontrões.
Mal acaba o concerto, é ir logo para casa, não há cá nada de esperar que os artistas saiam para nos dar um autografo… Só eu sei como consegui uma foto com o Dave Grohl!
Por isso vai que decidi que a partir de agora, só vou para a tribuna. Ao menos lá estou sentadinha, a curtir a música. É claro que não chego a estar tão perto ao ponto de quase levar com os perdigotos dos cantores… mas a idade é outra…!

Ah! O concerto de Portishead foi o máximo… e ainda levei um abraço de uma Beth Gibbons, tenho a certeza que ganzada!

Tuesday, March 25, 2008

O pior é quando são parvos

Conheço-o desde a primária. Era da turma ao lado, por isso mal sabia o nome. Um dia, há coisa de uns quatro anos atrás, foi lá à agência procurar por bons preços de viagens de finalistas. Tanto dei voltas á cabeça, que me lembrei de onde lhe conhecia as ventas…

Quase lhe fui à cara. Regateou tanto, mas tanto, que eu estava a ver que o escorraçava porta fora. A viagem lá acabou por comprar, e eu pouco mais falei com ele.

Depois foi o pai, que passou a lá ir comprar as férias. Arrogante, nada simpático, tem sido assim a forma como sempre me tratou. Então eu penso, se ele sair ao pai, estou lixada… lá giro é, mas isso não compensa a vontade de às vezes lhe querer colar os dentes ao palato. Por isso até ter uma resposta… vai ter de mandar mais mensagens. É que parvos é que não!

E como não mandou mais nenhuma (salvo por uma questão de hotel, que aí sim, lhe respondi), também escuso de preocupar o tico e o teco (vulgo – meus neurónios) com isso!