Friday, May 23, 2008

Ok, decidido

Vou manter o blog, pronto. E ali o João Morgado, que me dá sempre boas ideias, disse para eu o colocar apenas acessível por convite. Por isso, quem for tolo o suficiente para isso, e que queira ter acesso ao blog, pois que me mande um mail, e eu trato do resto.

gajasemsaude@gmail.com

P.S. - Não pensem que eu ando aí com grandes segredos, mas prefiro assim. :)

Saturday, May 17, 2008

Voltei (ou talvez não)

Peço desculpa a todos (aí três ou quatro) os que me costumam visitar pela ausência. Primeiro foi a falta de tempo, porque o meu querido novo director não nos deixa andar a passear em páginas não relacionadas com o trabalho. Depois foram 15dias de férias. Por último, e não menos importante, uma manifesta falta de vontade de escrever. Não que não tenha nada a contar, que tenho, que aqui a vida da gaja tem sido nos conformes, mas comecei a achar que gente demais (que conheço na vida real, claro está) andava a saber detalhadamente a minha vida, e deixou de ter piada. A culpa foi minha, que disse a este e aquele que tinha esta pagina e depois a coisa soube-se. Tudo o que vinha para aqui disparatar, florear ou contar, ficava-se a saber e o propósito de ter uma "identidade" na internet, deixou de fazer sentido.
Assim que fiz esta pausa celibatária da escrita, e encontro-me ainda a decidir se esta coisa continua, ou se crio um novo blog, sem que ninguem me identifique. Não me levem a mal.

Beijos

P.S. - E tu que cá vens praticamente todos os dias, podes falar comigo na rua, eu não mordo.

Thursday, April 3, 2008

Tudo na forma do costume

Acredita, meu querido diário digital que não tenho tido tempo nem para uma mijinha fora do pote. Tenho andado com tanto trabalho, que mal me dedico a ver o que se passa nos diários digitais de terceiros, andar para lá a mandar bitaites ou simplesmente bisbilhotar a vida alheia. Depois das horas de trabalho, vou a correr para a ginástica (e já vão 3 vezes esta semana, quem disse que eu não conseguia, ein?), janto e passado uma horita já estou na cama. É que o raio do anti-estamínico (vulgo, comprimido) para as borbulhas dá-me uma pedrada, que nem o “heroes” consegui ver! A correria tem sido tanta que até me esqueci que tinha um almoço combinado para hoje... por isso não leves a mal, meu querido diário, que mal te ande a ligar.
A vidinha corre como é normal, nada de significativo. O carro avariou, o que foi bonito, que me deixou pendurada e ao frio a tentar arranjar uma alma caridosa com cabos de bateria que me valesse. A coisa nem assim lá foi, por isso bem que tive de chamar a assistência em viagem. Um fusível tinha estourado... pois pudera, à dona já estouraram uns quantos.De resto, tudo na paz. Este fim de semana vou para fora – Convenção Anual – da empresa onde trabalho. A vontade até que era pouca, mas enfim, pró “cumbíbio” eu faço um esforço... mas não garanto que distraidamente não passe uma rasteira a alguém!

Tuesday, April 1, 2008

Que comichão!

Ainda bem que não sou hipocondríaca... É que a esta altura já pensava que ia morrer. Desde Domingo que acordei cravadinha de borbulhas, por todo o lado, até no rabo senhores. Ou é bicheza que decidiu fazer festim com o meu sanguinho, ou foi alergia a qualquer coisa.... Deverá ser à dieta – sim, estou novamente de dieta, mas desta vez já vai há mais de 72 horas! Agora estou para aqui a besuntar-me em fenistil, enquanto tento não me coçar, e é que não fica nada bonito uma menina, enquanto atende alguém, tentar coçar o rabo!

Friday, March 28, 2008

E não é...





Que esta coisa faz hoje um ano?!?! Eu que comecei este blog para descarregar as fúrias da vida, e agora, 365 dias depois, ainda cá ando, sem escrever nadinha de jeito.

Ao menos o 1º post teve a sua piada.

Agora, um mini-passatempo. Dou um chocolatinho a quem adivinhar qual foi o post mais visto de sempre!

Thursday, March 27, 2008

É a idade...

É em noites como a de ontem que me apercebo que já não tenho 17 anos.
Antes quando ia a um concerto, era menina de ir cedo para arranjar um bom lugar. Uma, duas horitas antes já lá estava para me certificar que ficava na primeira fila, afinal metro e meio de gente, se não ficar bem à frente, só vê é cabeças.
Mal abriam as portas, corria desalmadamente a agarrar-me às grades de protecção, e assegurava assim uma localização privilegiada. Isto aplicava-se a coliseu, estádios e até Festivais Sudoeste, Paredes de Coura ou Vilar de Mouros. Não havia multidão que me assustasse. De cotovelos em riste, ai daquele que ousasse roubar o meu spot.
Mosh? Sem problema… podem dar saltos uns para cima dos outros aí atrás de mim, podem-se por em tronco nu a bater no peito e abanar o cabelo, que não me faz aflição. Eu levava a minha bota biqueira de aço, e a minha amiga M. que, ainda que mais baixa que eu, era um às a dar socos e/ou arrancar cabelos alheios, sem que eles próprios notassem.
Agora as coisas são diferentes. Primeiro porque já não tenho vida para acampar à porta de recinto nenhum, então saio do trabalho, e só depois de pelo menos comer uma sopinha é que estou em condições de me deslocar. Chego lá, tento chegar à frente, mas só já consigo uma segunda, terceira fila… Mas a multidão já me incomoda. Já me chateia aquele cheiro a bola de Berlim de véspera, como o que senti ontem o concerto todo. Já me ficam a doer as costas de tentar espreitar por entre três cabeças, porque só exactamente naquela trajectória consigo vislumbrar algo. Bater palmas já não é aos pinotes, seguidas de um grito tresloucado. Bem tento bater, mas o povo só me deixa deslocar os bracitos para cima da cabeça, e aí sim, fazer qualquer som semelhante a palmas. E já não me apetece dar encontrões.
Mal acaba o concerto, é ir logo para casa, não há cá nada de esperar que os artistas saiam para nos dar um autografo… Só eu sei como consegui uma foto com o Dave Grohl!
Por isso vai que decidi que a partir de agora, só vou para a tribuna. Ao menos lá estou sentadinha, a curtir a música. É claro que não chego a estar tão perto ao ponto de quase levar com os perdigotos dos cantores… mas a idade é outra…!

Ah! O concerto de Portishead foi o máximo… e ainda levei um abraço de uma Beth Gibbons, tenho a certeza que ganzada!

Tuesday, March 25, 2008

O pior é quando são parvos

Conheço-o desde a primária. Era da turma ao lado, por isso mal sabia o nome. Um dia, há coisa de uns quatro anos atrás, foi lá à agência procurar por bons preços de viagens de finalistas. Tanto dei voltas á cabeça, que me lembrei de onde lhe conhecia as ventas…

Quase lhe fui à cara. Regateou tanto, mas tanto, que eu estava a ver que o escorraçava porta fora. A viagem lá acabou por comprar, e eu pouco mais falei com ele.

Depois foi o pai, que passou a lá ir comprar as férias. Arrogante, nada simpático, tem sido assim a forma como sempre me tratou. Então eu penso, se ele sair ao pai, estou lixada… lá giro é, mas isso não compensa a vontade de às vezes lhe querer colar os dentes ao palato. Por isso até ter uma resposta… vai ter de mandar mais mensagens. É que parvos é que não!

E como não mandou mais nenhuma (salvo por uma questão de hotel, que aí sim, lhe respondi), também escuso de preocupar o tico e o teco (vulgo – meus neurónios) com isso!

Monday, March 24, 2008

Humm

Sábado à noite, vou a sair do bar do costume, ao mesmo tempo que entra um rapaz que conheço há anos, mas com quem raramente falo.
O pai dele tinha-me comprado a viagem de férias, e como ele deveria estar a partir dentro de horas, manda-se logo a boquinha "vai dormir pá! Se perderes o voo a culpa não é da agente de viagens!"
Durou um minuto se tanto, a troca de palavras. Já estou em casa "pii pii" no telemóvel " gostei de te ver". Manha seguinte "já fiz o check in", à noite" já cheguei, estou a caminho do hotel". Hummm, temos descrição das férias. Eu? Não respondi a nenhuma mensagem. Dura, fria? Com a mania? Ou totó?

Sunday, March 23, 2008

Tres dias de descanso

Num instantinho se passou a Páscoa. Três dias de descanso, e comer porcarias. Sou uma fraca que não resisto a um ovinho de chocolate.

Os três dias de descanso é que me souberam pela vida. Na Quinta-feira passada foi por pouco que não mandei todos ao real cocó, e saía de forma dramática pela porta fora no trabalho. Sempre ouvi dizer que quando não se sabe ou não se conhece, mais vale estar-se calado para não fazer papel de ridículo, pois vai que recebemos logo pela fresca um e-mail “a partir de hoje o Messenger está totalmente proibido, assim como o hi5, no computador do trabalho – não serão permitidos quaisquer mecanismos de comunicação fora do âmbito de trabalho” e nem sequer estava escrito desta forma, que o meu director, graças a Deus, tem uma falha grave em gramática e ortografia. Ora e como seria de esperar, sobrou para mim que costumo estar no Messenger em horário de expediente, e não, não é só para conversar, pois acontece que já me tem dado muito jeito em trabalho. Explicar, seria o mesmo que falar para uma parede, então ainda levei uma descompostura como se andasse na terceira classe e tivesse acabado de copiar pelo teste do Nando, o meu companheiro de carteira. Fiquei fula. Pela forma que me falaram, porque eu nunca dei razão para que me pudessem acusar de seja o que for, porque agora tenho alguém na loja com os olhos postos no meu computador à espera que eu vá a qualquer página que não seja relacionada com o trabalho, prontinho para me dar uma reguada, porque passarei os dias sem poder ver mails, ver blogs, ou seja, dar um punzinho fora do sítio. Portanto o lindo encontro anual que se prepara para daqui a duas semanas já não vai ter a minha presença… não sei porquê vai-me dar uma dor de dentes fulminante, ou um ataque de caspa inesperado. Fiquei sem a mínima vontade de convívio.

Não tenho nada contra regras… (ou até tenho, pronto, no fundinho sou uma anarquista :P) mas acho, honestamente, que as pessoas devem ser tratadas com respeito, e não colocar os links das paginas hi5 de cada funcionário da casa, num e-mail para todos lerem… então a privacidade foi esquecida?

Wednesday, March 19, 2008

Hoje

Hoje não tenho nenhum texto pensado, nenhum tópico predefinido sobre o qual venho para aqui dizer uma estupidez qualquer. Só estou a debitar palavras para evitar de chorar enquanto já estou aqui no trabalho. Não por nenhuma razão em especial, e ao mesmo tempo, por todas as que me lembre.
A vida não está fácil, e por muito que eu tente manter o sorriso na cara, tem dias que não sei mais como rir.
Desde que o meu irmão casou, que fiquei como filha única lá em casa, e confesso que tem dias que a minha vontade é aparecer só mesmo de raspão. Porque não se pode tomar partido, porque não se pode acusar, porque as minhas forças também faltam.

Monday, March 17, 2008

Tokio Hotel


Oh desgraça! Oh vida infeliz! Não houve concerto de Tokio Hotel... seus traidores!
Ainda não sei a razão, mas cá para mim... ele teve dificuldade em levantar o cabelo, então mais vale adiar ou cancelar, do que deixar que o vissem assim!


Friday, March 14, 2008

Festival

Com concorrência desta, ainda não é este ano que ganhamos a Eurovisão:



Ahhh! Bandidos!

Há um ano

Há um ano atrás, mais ou menos por esta hora, já estava na salinha de espera do hospital. Tinha de me apresentar às 9h, com malinha para alguns dias. No dia seguinte, seria operada. Cheguei, e tal como eu mais pessoas também aguardavam que lhes dessem instruções. Iríamos falar com o chefe de cirurgia, depois com o anestesista, e dali seguiríamos para a nossa cama, até ao dia seguinte. Ora pois que sabia que me esperavam algumas horitas de seca, mas nunca imaginei o que se seguiria. O nosso sistema de saúde é realmente o máximo. Nenhum de nós, quando ali chegou, tinha cama disponível, assim teríamos de ir aguardando à medida que iam sendo dadas altas a outros doentes, para termos onde ficar. Eu esperei 9 horas(!!) numa cadeirinha até, finalmente, me ser atribuída cama. E ainda vi quem regressasse a casa, pois não havia nada disponível, e como afinal a operação seria só de tarde, podia vir no dia seguinte...

Lá me foi atribuído o quarto (ao menos calhou-me um individual – toma lá), e agora... esperar... comecei a ficar de tal forma que nem me cabia um feijão, e quando o médico sugeriu uma coisinha fraquinha para ajudar a dormir, pois venha ela! O que mais me preocupava era a anestesia – doce ignorância, se soubesse o que se seguia, aí tinha deitado a fugir de bata pelo hospital fora. Por falar em bata....
Fui a primeira da manhã a ir à faca naquele bloco. Já estava em jejum há horas, mas nem era isso que me preocupava. Mandaram-me ficar em pelota, vestir uma bata, que mais parecia feita de papel, e uma touca que concerteza deveria acentuar os meus lindos olhos castanhos. Descemos de maca, e a partir dali não há cá vontade própria: vais de maca, pegamos em ti ao colo, mijas para a aparadeira e é se queres! Em cima de nós um daqueles focos gigantescos, ao longe os médicos a falar de futebol, as enfermeiras em conversa de circunstancia comigo, contagem decrescente até que se apaga. Acordei umas horas depois, a tremer de frio... tremia tanto que até me doía o corpo. Voltei a tombar... dali o resto do dia foi uma névoa. Pessoas a irem-me visitar, telefonemas nos quais balbuciei qualquer coisa, mas nem sei o quê, um tubo que me foi tirado do nariz que concerteza iria até ao fígado, do qual saiu um líquido nojento verde, e dormi... dormi, dormi.Dia seguinte de manhã, o médico aparece “olha ela, já está acordada! Vamos lá por de pé! Oupa, já está! Já fez cócó? Não, pronto... não tem mal, faz em casa. Pode arrumar as coisitas, tem alta!” E pronto... com um pontapé no rabo me puseram na rua, 24h depois de aberta, e ala para casa.

Disseram-me...

ontem que devia apagar o ultimo post. Não apago! Uma gaja tem direito a assumir o que pensa! :P

Tuesday, March 11, 2008

Falta... pois falta

Já tenho dito aqui várias vezes que há mais de um ano que estou na mais completa abstinência. Sem nenhum chamego, nenhum roça-roça, nem sequer um beijinho na boca para contar a história. Sim, porque os beijos ou até lambidelas que as minhas amigas me dão quando estão quase tão borrachonas quanto o David Hasselhoff no seu famoso vídeo, esses não contam.

De início senti falta, depois habituei-me até que achei que a libido estava fechadinha numa gaveta para qualquer dia reaparecer já a cheirar a mofo. Mas a verdade é que essa falta se tem manifestado de várias formas mais ou menos camufladas. Eu andava mais nervosa, mais irritadiça, (ainda) mais rabugenta que o costume quando, num daqueles profundos momentos de reflexão que normalmente me acontecem numa divisão da casa em que estou sentada, sozinha, preferencialmente acompanhada de uma leitura cor de rosa, somei dois mais dois, e foi quando vi a luz. Não, não tinha estado a mijar às escuras, mas sim percebi que isto é tudo (e sejamos tremendamente verdadeiros) uma enorme falta de peso. Por mais ordinarote que possa ser esta expressão, é mesmo esse o problema. Poderia brincar sozinha, mas nunca foi de meu agrado, ou ainda arranjar um descompressor de hormonas em versão humana, mas como também sou esquisita e não é qualquer um que serve, então está-se mesmo a ver que não tarda estou a calmantes.

Friday, March 7, 2008

"Open your skis"

Eu fui com espírito para a coisa. Fui de pensamento positivo. Havia de ser capaz de andar de ski – ora que caramba, se meninos de 5 anos já andam todos contentes pela montanha abaixo, eu também conseguiria. Ia cair umas quantas vezes, mas para isso tenho o rabo bem protegido por bochechas rechonchudas.
O início da aula correu bem, depois de carregar os skis às costas durante o que me pareceu mais de quilómetro, tentar andar a direito com aquelas (malditas) botas, fui capaz de esquiar quase em linha recta, travar... estava tudo a correr benzito. O pior começou quando tínhamos de começar a curvar. Ainda agora tenho pesadelos quando me lembro das (poucas) frases que os professores franceses sabiam dizer em inglês “open your skis!” “bend your knees”. Isto já entoava na minha cabeça. Já sei, tenho de “open your skis” mas vai dizer isso às minhas pernas!! Já sei, tenho de colocar o peso do corpo numa só perna, mas estes quilinhos gostam é de estar repartidos. Já sei “bend your knees”, mas se me inclino mais, caio para a frente! E “snow plô”?? Que é isso? Professores franceses a dar aulas em inglês, quando mal sabem a língua, não está fácil! Acabei por conseguir virar, mas sempre acidentalmente – virava quando devia ir em frente e seguia em frente até ir contra a rede de protecção. Uns foram desistindo, outros já dominavam a arte, outros ainda, tal como eu, lutavam por conseguir fazer boa figura.
Aula da manhã terminada. O corpo já doia em todo o lado, mas não gosto de desistir assim, logo à primeira, então que vai de continuar de tarde.
Chegamos à pista. Olho para baixo... o homem está doido, quer que nos atiremos daqui? Então mas eu mal sei parar e é suposto eu safar-me nesta descida? Ok... aqui vai disto.... 1...2...3... Aí vou eu... aí vou... não consigo parar.. AHHAHAHAH! O professor ajuda-me a travar e manda-me tirar os skis. Pronto, está comprovado, não nasci para isto. Ainda tentei outra vez, mas o resultado foi começar a deslizar de costas para só parar no colo de um inglês. Está terminada a minha aventura na neve. Um trenó, bolinhas de neve, eu faço a festa, agora atirarem-me de skis nos pés para uma ravina... aí já não.

Ao menos posso dizer que experimentei!

Thursday, March 6, 2008

Regresso

O convite surgiu no dia dos namorados, o que foi como uma lembrança “ok... não tens gajo a dar-te um peluche com um coração, ou uma almofada bordada com um “I (coração) you”, ou ainda um diploma de melhor namorada, mas pega lá uma viagenzita para os Alpes. É relativamente normal na minha área surgirem estes tipos de convites, afinal a melhor maneira de vender um destino, é conhecendo-o, mas claro, o meu chefe acha que são férias... Nem sei como ele autorizou, mas a verdade é que deixou, e isso é que importa! Lá devia estar bem disposto nesse dia...
Convite aceite, tratava-se agora de procurar uma fatiota de neve. Corri todas as lojas (ou havia tamanho de criança que não apertava na prateleira frontal, ou tamanho gigantone. Finalmente lá consegui que me emprestassem um – outro sobre azul.
Chegada ao frio (mas mesmo muito frio), e depois das apresentações, formalidades e passeio de reconhecimento, era a hora de passarmos ao segundo propósito da viagem – o ski.Primeiro passo: escolher as botas. Imaginava que fossem pesadas, mas o raio dos trambolhos para além de ultrapassarem a tonelada, põe-nos a andar todas tortas, como umas coitadinhas que passaram o dia anterior no ginásio e agora mal podem mexer as pernas. Os skis (de criança para mim, como seria de esperar), e está o equipamento completo. Agora é só esperar pelo dia seguinte, o dia em que vamos deslizar pela neve...

Friday, February 29, 2008

:S

Estou com sono. Acordei mal disposta. Os computadores aqui na agência não funcionam direito há dois dias. Os telefones não param. Todos querem tudo para ontem. O que me vale, é que vou armar-me em jet set, e vou ali esquiar um pouquinho aos alpes e já volto!

Até 5ª feira!!

Thursday, February 28, 2008

Mea Culpa

Cometi a habilidade de colocar no hi5 uma foto em biquini. Nem sequer se vê muita coisa, mas como Deus me abençoou (ou não) com uma prateleira capaz de pousar uma xícara de café, lá chama a atenção. Pois desde esse momento que chovem pedidos de amizade. De gajos sei lá eu de onde, reformados, acabados de sair dos cueiros, de todo o género e feitio. O último, e que me chamou mais a atenção, e não pelos melhores motivos, foi um espécime anafadito, de seus quarenta e muitos / cinquenta anos, sentado numa cadeira de acordeão ao colo. Bigode, claro está, e camisola cavada. (Não, não era o Quim Barreiros) O que passará pela cabeça destes homens, pensar que aquela é a foto que fará as raparigas ficarem tão loucas e aceitarem-nos automaticamente como amigos? Qual é o gozo destes gajos ter tantas amigas? Mentalizem-se que lá porque são “amigas” no hi5, não são amigas na vida real. Meus meninos, a vida na Internet, não é verdadeira! Agora vão passear na rua arejar as ideias e depois voltem. E o senhor do acordeão, se calhar o melhore será mesmo dedicar-se à música.

Wednesday, February 27, 2008

Constatação Parte 2

Eu sei que um homem não é para mim, quando usa voltinha de ouro... e ainda com pulseirinha a condizer!

Monday, February 25, 2008

Campanhas publicitárias

Ser publicitário deve ser uma profissão complicada. Todos os dias pensar em campanhas, slogans, ideias que chamem os consumidores a comprar aquele e só aquele produto, imagino que seja difícil. Ainda assim, de vez em quando aparecem por aí uns anúncios engraçados, bonitos, originais que nos ficam na cabeça, e nos dão definitivamente vontade de ir experimentar o que quer que seja que anunciam. Mas infelizmente, até à data ainda não vi um único anúncio de jeito a pensos higiénicos. É um tópico delicado, como fazer notar às mulheres que aquele penso é que é, que absorve bem, que não deixa passar os odores, mas nenhuma alma conseguiu ainda ter uma ideia brilhante.

Eu digo, pudesse eu escolher não usava pensinho nenhum só para mostrar o meu desagrado! Que ideia é essa de por uma mulher vestida de vermelho atrás da rapariguinha, como era aqui há anos, ou então ver umas moçoilas todas contentes a cantar e a dançar em volta de um penso gigante (?!) Eu quando estou com o período a ultima coisa que tenho é vontade de sair à rua em cuecas e dançar em volta de um absorvente gigante!! Acho que não sou só eu…

A festa

Para desanuviar da carga melodramatica do post anterior, aquilo que realmente importa - os festejos. Festa que é festa, tem de durar vários dias, então vai que durou 2 - quinta e sexta. Na quinta a festa não programada correu pelo melhor, só não até mais tarde porque acordava cedo no dia seguinte. Agora na sexta... bem na sexta ficou provado que eu carrego muitas emoções. Duas paragens de digestão, um quase desmaio, umas conversas exaltadas, uns copos a mais, umas lágrimas. Ok... se é assim que querem eu bebo para esquecer. Afinal era de graça, então bota abaixo!! Já estou habituada, festas minhas nunca podem ser calmas, e simplesmente divertidas. Era normal de mais!! Pelo menos... são inesquecíveis, ai lá isso são.

Mas quem importa não se esqueceu de mim, recebi muito carinho, portanto está tudo como devia ser - bem.

Sunday, February 24, 2008

De engraçado não tem nada...

Pronto, os 27 anos já cá contam no bilhete de identidade. Estou a um pulinho dos 30. Há uns (poucos) anos atrás pensei que a esta altura estaria casada e prestes a começar a pensar em ter um filho. Tinha a vida toda encaminhada nesse sentido. Com uma pessoa, casa comprada, tudo certinho para que esse sector da vida estivesse não digo concluido,mas pelo menos já decidido. De um momento para o outro, tudo muda. Volto para casa dos pais e tenho de reaprender a viver, de uma maneira completamente diferente à que estava habituada. Fui eu que decidi fazer as malas e sair, por isso não posso em nenhum momento queixar-me do rumo que as coisas tomaram, mas cortar as amarras do que foram mais de cinco anos da minha vida, é algo que só há pouco, e quase dois anos depois, consegui começar a fazer.

Se há coisa que aprendi é que não vale a pena fazer planos. Sei que não fiz a próxima grande descoberta que vai mudar o mundo da medicina, e também sei que muitos já o aprenderam, mas levar essa estalada da vida faz-nos abrir os olhos num ápice. Mas a maior lição de todas tem sido aprender a ser feliz sozinha. Ficariam surpresos com a quantidade de pessoas que conheço que se agarram a uma situação que não é evidentemente a chave da sua felicidade, mas ali continuam, presos a um medo de ficarem sós. Uns mantém um namoro que já deveria ter terminado há anos, outros vão atrás do primeiro que aparece só para ir buscar um pouco do que julgam ser amor, companheirismo, nem sei bem o que realmente esperam encontrar. Eu? Eu quero ser feliz. Seja agora, seja daqui a uns meses, mas quero ter a certeza de que quando chegar a minha vez, então que seja verdadeiro. Por enquanto, aprendo a fazer uma coisa que sempre me foi dificil, gostar de mim a sério.

Thursday, February 21, 2008

Wednesday, February 20, 2008

O hino ao amor

Está eleita a música de amor deste blog. Inequivocamente, o Rei Cid ganhou, e tal como prometido amor terá novo significado. Amor = favas com chouriço!

Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar (Havia de ser comigo que acordo sempre de trombas!)
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama (Não tens maozinhas??)
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar (ahhh que bom!)
Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Levas os miúdos
Ao jardim infantil
Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão (olha o bicha!)
E nem toco a secretária
Que é tão boa! (Estamos a falar da secretária, mesa?)

(Refrão)
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois (bis)

Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor (É que estava aqui sem ter o que fazer e lembrei-me)
Não sei o que fazer
Faz-me favas com chouriço (Sim, sou um gajo mesmo, mas mesmo romantico)
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!
Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira (moramos ali numa colónia de indios, e fazemos a fogueira na rua)
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira (na colónia de indios?)

(Refrão)

Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu

Tuesday, February 19, 2008

Apanhado!

Chegar ao cinema, sentar-me olhar para o lado... ver um cliente, acompanhado, com outro rapazola, muito juntinhos! Ahhh, sempre desconfiei, essas viagens a Milão a dois, para comprar sapatos e cintos Dolce & Gabana e mais não sei o quê...

Tá quase...

Estou a escassos dias de fazer anos, e, tal como sempre, nas vésperas entro na fase patética de avaliação retrospectiva interior. Pois que penso no que fiz em 27 anos de existência, no que ainda me falta fazer, se estou a viver como era suposto fazê-lo, se sou feliz, bla bla bla. Invariavelmente acabo a chorar, convencida que sou uma tótó porque nem sequer devia ter começado a pensar em tudo isto. É daquelas coisas que penso todos os anos “é desta que não choro, que está tudo bem comigo”. Mentira, arranjo sempre motivo para carpir que nem uma Madalena, com baba e ranho a escorrer-me pela cara. O que vale é que chego ao dia, e normalmente a fase palerma já passou.

Monday, February 18, 2008

O meu desagrado com os senhores de Hollywood

Nos filmes tudo é muito bonito. As histórias românticas são cor de rosa, rapaz conhece rapariga, rapaz gosta de rapariga, é correspondido, vivem felizes para sempre. Tudo bem que a isto se juntam alguns floreados, uns dramazitos no meio para que o espectador fique em pulgas pelo desfecho, e com a banda sonora a condizer então, ainda pode ser que se consiga arrancar uma lagrimita ou outra. Mas que os filmes estão longe da realidade, já todos sabemos. Então porque é que em 80% dos filmes, a alegria e felicidade entre o par protagonista é sempre retratado com umas brincadeiras na praia? Ah e tal, pega lá águinha, então tu pega lá um punhado de areia, e por aí vai... Numa situação normal, já se sabe que a gaja iria pensar “Oh Zé... mas então agora queres que vá encher os pés de areia? Mas vou-me molhar toda... tem lá paciência, queres brincadeira, vai ter mesmo de ser aqui a seco, no passeio”. Senhores do cinema, vamos lá ter ideias novas, que isto assim é muito fora da realidade comum.

Thursday, February 14, 2008

Não tenho título para isto

Pensava eu que os meus fregueses eram pessoas civilizadas. É certo que temos de todos os estratos sociais, pessoas que vão desde a excursão a Benidór, até a um safari na Tanzânia, ou cruzeiro na Patagónia. Agora que num grupo que se auto-proclama de alto nível, uma alminha decida partir uma porta do hotel, essa é nova. Sim, partir uma porta, e não estou a falar de um grupo de estudantes finalistas algariados num hotel 2* ali em Lloret. Estou a falar de um senhor doutor num hotel de primeira em Buenos Aires que decidiu entrar pela porta errada para o pequeno almoço, e vai que se não abre à primeira, concerteza abrirá à força. E pedir desculpa? Nem pensar nisso, ainda se discute com os empregados, pois a porta tinha era de estar aberta. Conclusão? Foi expulso do hotel, pois claro!

Wednesday, February 13, 2008

"Votainde!"

A panoplia é grande... a escolha é difícil, mas qual é afinal A música de amor??

Tuesday, February 12, 2008

Início de votação

Deixei-me contagiar, não há nada a fazer. Imbuída pelo espírito da época, quero aqui, neste mesmo estaminé, promover a eleição das mais lamechas e /ou pirosas músicas de amor.
Vêm-me logo algumas à mente:

I will allways love you – Whitney Houston
Power of Love – Celine Dion
How am I supposed to live without you – Michael Bolton
Anything for love – Meatloaf
Hello – Lionel Richie
Love Hurts – Nazareth

Se me falta alguma, por favor, lembrem-me!! Depois disto, procederemos a uma votação, e a que ganhar, terá um canto especial nesta página.

Falta de inspiração

Tenho andado “desinspirada” para escrever. Não por falta de temas, porque podia relatar a minha paragem stop no sábado à noite. Pela primeira vez soprei ao balão, e o jeito foi tal que o senhor agente me mandou repetir, pois não acreditava que estivesse a zero. Podia contar a ensaboadela que levei ontem do meu professor no ginásio por estar a aparecer a uma média de uma vez por mês. Podia deliberar sobre a semana de S. Valentim em que estamos, deixando aqui um poema muito ranhoso, ou até dando umas sugestões de presentes. Quem sabe contar as últimas calinadas que me têm aparecido aqui no trabalho, ou ainda um ou outro tema que andam aqui na minha mente a implorar para serem explorados, mas a falta de luminosidade mental para escrever, ou a pressão que a thathys me deixou, quando escreveu "Farto-me de rir com ela, adoro ler sobre a vida dela, e gostava que ela escrevesse todos os dias!!!!" ... É duro para mim, uma espada sobre a minha cabeça, a pedir que seja engraçadinha todos os dias, ou então, fora com o escalpe!
Thathys, estou a brincar vá... mas não me peças para nomear mais 10 blogs... é que não me apetece mesmo nada!

Friday, February 8, 2008

Seus basbaques!

Seus estupores, suas bestas, seus palermas!! Não sabeis conduzir, tirais a carta por correspondência, e depois atirais-me contra a berma numa auto-estrada, porque nem olhais para a direita!!!

Wednesday, February 6, 2008

Post de protesto

Hoje estou em mais um daqueles dias de usar o meu blog como protesto, manifestação dos direitos de alguém e / ou animal. Porque há coisas que me arrasam e, não sei porquê, sou muito mais sensível ao que se faz aos animais, do que às pessoas. Um gajo, mal ou bem, lá se consegue defender, mas um animal? Se estivermos a falar de um bichinho pequeno, é um David contra Golias, vai-se defender como? Pôr-se em duas patas e aplicar golpes de karaté? Morder alguém com um focinho pequeno, que só lá cabe um dedo, bem espremidos, dois? Por isso fico doente quando vejo notícias do género:

Uma cria de foca está há duas semanas no parque Zoomarine, Algarve, a recuperar de feridas provocadas por agressões de populares na praia da Areia Branca, freguesia da Lourinhã, disse hoje o director científico do recinto algarvio.

In Publico

Agredida por populares, uma foca bebé? Mas que foi isto, uns gajos iam a passar, viram uma foca bebé, e pensaram “bora meu, vamos lá bater no bicho!” Mas que raio de gente é esta?? Será que a mente é assim tão retorcida na qual conseguem ter alguma satisfação neste tipo de atitudes? E qual será o castigo destes espécimes? Provavelmente nenhum, pois claro! Justiça popular, é assim que devia ser. Dêem-nos umas marretas para a mão, que é-lhes já aplicado a filosofia do “olho por olho, dente por dente”!

Tenho dito por hoje.


Constatação

Eu sei que um homem não é para mim, quando me diz que vestir-se de homem das cavernas no Carnaval seria "arrojado demais" para ele.

Saturday, February 2, 2008

Carnaval

Nunca fui muito foliã. Nunca dei grande valor ao Carnaval, acho que tirando no ano em que me vesti de Branca de Neve, e o João Miguel, o rapaz mais giro da nossa turma da 4ª classe, se vestiu, sem combinarmos, de príncipe.


Fora isso, lá me mascarava a custo, com o meu cão a ladrar-me incessantemente, principalmente no ano que fui à dama antiga, num vestido amarelo torrado, tão feio, tão feio, que o bichinho se escondeu debaixo da mesa por algum tempo. Mas onde é que as nossas mãezinhas estavam com a cabeça?? Deviam gostar de nos ver sofrer, numa qualquer tentativa inconsciente de vingança por nos terem carregado por 9 meses! Um ano vestiu-me à Maria Papoila. Mas quem é a Maria Papoila?? Lá fui eu, de troxinha debaixo do braço, e as bochechas pintadas de vermelho (a baton senhores!!). Aliás, em grande parte das fotografias estou com cara de frete... especialmente na primeira vez que ela teve a feliz ideia de me fantasiar - lá fui eu de capuchinho vermelho - em que na foto só se vê a minha cara, a chorar, já roxa, com lágrimas e ranho por todo o lado...


Mas este ano... bem, este ano estou mais animada com a ideia. Só de pensar que no ano passado não fui a Carnaval nenhum por estar numa cama de hospital, este ano até de croquete me mascaro se quiserem (toda nua, enrolada em areia e com um palito no real fiofózes - sabem como é). Tivemos várias ideias de máscaras, desde irmos todas de igual, a irmos cada um de um insecto diferente, até que, na semana passada, se acendeu uma luzinha no cerebro, e com a ajuda de uma amiga vou de.....

Tcharan!!

Thursday, January 31, 2008

Acabou-se

Pronto. Vamos voltar a ter um blog de respeito.

Wednesday, January 30, 2008

Tentativa parte 2

Como a minha tentativa de ser libidinosa foi completamente infrutífera, esta tem de resultar:

Ó meus amigos

Já não há respeito. Ninguém acredita em mim!

Tuesday, January 29, 2008

Capitulo II

Primeiro começa a andar em frente, para que eu não possa sair do lugar. Depois, entra no meu carro. Olha-me e é então que me beija. Um beijo que estava reprimido há anos. Um fôlego sôfrego desejoso de mais e mais. Mas ali não era local para tais propósitos. Sugere fugirmos dali. Para qualquer lugar, longe de tudo e de todos. Para podermos fazer tudo aquilo por que ansiamos uns anos e que só agora, passado muito tempo, a vida nos dava oportunidade de o fazer. Foi como sempre imaginei que seria. Quente, ávido, impaciente, uma vontade louca de nos tocarmos, de nos beijarmos

A noite acabou, e cada um seguiu o seu caminho. Agora só o tempo dirá o que daqui se sucede.

Cá está. Um conto de cariz pseudo-erótico vindo directamente da minha imaginação inspirada pela nova vertente sexual dada aqui ao meu estaminé. Se algo desta história é verdade, isso…por enquanto fica guardado a sete chaves! :)

Lamento desiludir aqueles que torciam por mim, mas já sabem - o senhor chinoca bem disse que era só na primavera! E eu tinha de dar uso ali à bolinha que pede conteúdos lascivos!

Monday, January 28, 2008

Capítulo I

Agora que o meu blog deu o passo que faltava para a completa aceitação de toda a sua perversão e falta de pudor, agora que passou a ser de vossa responsabilidade o acto de ler o que aqui se escreve, num primeiro post já com a bolinha vermelha que interdita a leitura aos mais puritanos, é de minha responsabilidade, pois, falar de sexo.

Numa altura que fazia um ano que estava na mais completa castidade, quando já todas as hormonas, enzimas e sensações pareciam já adormecidas, eis que ele aparece.
Cheguei a pensar que tinha já perecido para o fabuloso mundo da troca de carícias, de sentimentos, da simples vontade de tocar, beijar, agarrar alguém. Nesse momento o vi. Fez parte do meu passado, vai para quase oito anos, numa altura que facilmente nos envolvíamos com alguém, simplesmente porque o achávamos giro, porque o sentimento era mútuo, porque trocar uns beijos (e nessa altura era o mais fogoso que poderia acontecer) era simples, normal até.
O tempo fez a proeza de o tornar ainda mais bonito. A barba por fazer (e como uma cara mal barbeada sempre me atraiu é algo que não consigo explicar), mais maduro, mais extrovertido, a forma como falava com os amigos, e, discretamente, o apanhava a olhar para mim. Trocamos umas palavras, umas gargalhas, uns piropos, como sempre foi. Fizemos de conta que tínhamos pessoas mais interessantes com quem falar, e voltávamos ao nosso núcleo de amigos, mas ou ele, ou eu, voltamos a trocar mais umas palavras, uns piropos, ou ainda mais comum, uns insultos, do género, “estou a dizer isto, mas o que quero é beijar-te”.

Era já madrugada quando decidimos ir embora, um para cada lado entenda-se. Ele com os amigos para uma tasca qualquer comer algo. Eu para casa que me esperava uma manhã de trabalho. É quando vou a sair que ele se atravessa à frente do meu carro.

(to be continued)

Thursday, January 24, 2008

Sendo assim...

E como este está oficialmente cotado como um blog de conteudo porno-erotico praticamente explicito, em que se fala de mamilos, cuecas e afins, coloquei uma bolinha no canto superior direito. Agora é da vossa responsabilidade continuarem a frequentar este antro de devassidão!

João Morgado, obrigada pelo trabalho, és um lindo!

O que eu descobri hoje!!

Há já algum tempo que eu andava a verificar, que muitas das visitas do meu blog, vinham através das palavras chave "gajas em cuecas".


Hoje percebi porquê:



A qualidade da imagem é fracota, já sei, mas lá está, o meu blog logo em primeiro lugar! Tem este cantinho conteudo porno-erótico, e nem eu sabia!

Wednesday, January 23, 2008

Para aprender

CARTA À NAMORADA:

Querida Maria,
Não podemos continuar com esta relação. A distância que nos separa, é demasiado longa. Tenho que admitir que te tenho sido infiel já por duas vezes desde que te foste embora e acredito que nem tu, nem eu merecemos isto!
Portanto, penso que é melhor acabarmos tudo! Por favor, manda de volta a foto minha que te enviei.

Com Amor,

João.

Maria recebeu a carta e, muito magoada, pediu a todas os suas colegas que lhe emprestassem fotos dos seus namorados, irmão, amigos, tios, primos, etc...
Juntamente com a foto de João, colocou todas as outras fotos que conseguiu recolher com suas colegas, num envelope.
No envelope que enviou à João estavam 57 fotos juntamente com uma nota que dizia: "Querido João, Peço desculpas, mas não consigo me lembrar quem tu és! Por favor, procura a tua foto no envelope e me envia de volta, as restantes!
Com Carinho, Com muito, muito amor...Maria"

MORAL DA HISTÓRIA: Mesmo derrotado... é preciso SABER arrasar O INIMIGO.

Tuesday, January 22, 2008

Acordo ortográfico (?)

Se há uma mania que eu tenho, é corrigir as pessoas quando dizem, escrevem, barbaridades gramaticais ou ortográficas. É de família, pois já dei com a minha mãe várias vezes a trincar o lábio enquanto se tenta controlar para não dizer “Não é chefa que se diz, é chefe!”. Eu ainda estou a desenvolver a técnica da moderação. É que me dá uma coisinha cá por dentro quando vejo alguém escrever “ à muito tempo” – É com “h” meninos!!! de “existe muito tempo”. Quando vejo voçes com “ç” quase me dá brotoeja. Quando ouço expressões : “o comer tá na mesa?”, “Vens com nós?” “ouvistes?” “percebestes”... e por aí fora. Não sou, nem faço tenções de ser, uma mestre da língua portuguesa, mas há certos erros que deviam dar direito a que o Fernando Pessoa regressasse do mundo do sossego onde se encontra para vir só dar um estalo ao transgressor que ousou profanar a língua de Camões!
Mas... e agora? Agora que (dizem) vamos mudar por completo a nossa sagrada escrita em prol de um acordo ortográfico que ainda me terão de explicar com calma, o porquê de tal ideia. Já sei... o português é cheio de renhonhós, mas vamos todos voltar à escolhinha é? Aprender que agora acção, vai ser ação, actuar, vai ser atuar... Vamos ter os correctores ortográficos dos computadores todos a apitar, como tenho o meu, enquanto escrevo isto! E depois, já ninguém vai poder reclamar com ninguém, pois sabe-se lá quem vai estar certo!! Não gosto disto... não senhor!

Monday, January 21, 2008

Os nossos pais

A minha melhor amiga diz-me que se apercebeu que o seu pai estava a ficar velhote quando deu por ele a conduzir a 60km/hora na VCI a ouvir Vitorino na rádio Renascença.
Eu tenho-me apercebido que os meus pais estão a ficar velhotes em situações piores. Na quantidade de remédios que já carregam atrás, dos sustos que me têm pregado a correr para o hospital, da infelicidade da minha mãe ao pensar que vai ter de ser operada às mãos e a um pé, o que significa ficar totalmente dependente dos outros durante a recuperação, e em ocasiões mais corriqueiras, como a resmunguice do meu pai sempre que tem de pegar no carro para conduzir no meio da cidade, das conversas sobre a morte da minha mãe (até já me disse que música quer que toque no velório!!).
Até o senhor lá de Lisboa que me fez a previsão do futuro, a segunda coisa que me disse foi que este ano é de amparar os meus pais, com os seus problemazitos de saúde.
Creio que chegamos a uma altura e deixamos de ser apenas os filhos, para tomarmos uma atitude mais protectora. Deixam de ser os super-pais sempre dispostos a tudo, a quem nada acontece... passam a ser... humanos!

Friday, January 18, 2008

Posso deixar de me preocupar

Leram-me a sina, previram o meu futuro. Primeira coisa que me dizem: É este ano que vai encontrar o seu amor, vai começar a namorar. Lá pelo final da Primavera.

Por isso até lá, nem vale a pena, que já sei que não são eles a minha cara metade!!

Cá está

Parece que sou esta:




E ainda esta:



Você é Cai Neve Em Nova Iorque: você é daquelas pessoas com uma sensação constante de que falta sempre alguma peça no puzzle…. Inconformado com a vida e com as voltas que ela dá, gosta do seu espaço e preza manter-se isolado.

Thursday, January 17, 2008

Regresso a casa

Há semanas de monotonia total. Dias de marasmo que nada acontece, numa seca interminável despida de quaisquer eventos que me façam ter alguma coisa para responder à pergunta "Então e novidades?" Hoje tenho. Várias.

Comecemos por sexta feira. O tal rapaz com o qual me queriam acasalar lá mandou mensagem "Hoje vou tomar café com um colega. Podes vir?" Ora... meu menino. Tu até pareces ser simpático, tens uns olhos bonitos, gostas de boa música, mas se queres que vá tomar café contigo, então eu vou contigo. Não vou contigo e com mais um colega, que não faço ideia quem seja, nem muito menos onde "pendura o pote" (expressão condensada da minha mãe que basicamente significa, quem é, o que faz, é bom rapaz - e que ela usava sempre que eu lhe dizia que tinha aí uma paixoneta). Portanto a resposta foi, "Não, Não posso!!" (e não podia, mas mesmo que pudesse, isso lá é convite? aii aii)

Sábado. Eu nem ia demorar muito no barzinho do costume, mas só cheguei a casa às sete da manhã. Pelo meio, alguns copos, discoteca da moda e uma mensagem "olá giraça, se te apetecer acção, liga-me". Sim... acção. Podia ser uma corrida no parque da cidade, um passeio de bicicleta, uma ida à Bracalândia... mas tenho para mim que não era a isso que ele se referia. Até é giro... mas é parvo, coitadinho. Tem um Alfa Romeo, e dinheiro na conta. Curso de direito e ligado à política, conta certa para as meninas lhe cairem aos pés, pois concerteza! Mas não... não me apeteceu acção, mas muito me animou o ego, pois agora posso sempre pensar "Micas... se estás a seco já é por opção tua".

Domingo. Aqui nada... dormi praticamente o dia todo.

Segunda. Lá fui para Lisboa. Muita reunião, muita conversa, mas retive com muita alegria as palavras "Vai ter um aumento". Pronto, vamos lá ver se é superior a 20€! Agora... o que mais me marcou os ultimos dias, foi ter aparecido o dono da Mafalda. Andou pelas ruas a procurar (tótó), nunca tinha ido a nenhuma clinica procura-la (tótó), não tinha registado o chip por achar que não era grave (TóTó!), já era a terceira vez que fugia (?!??!?!). Passei-me dos carretos. Chamei o homem de imbecil, que não sabe tratar de animais, e custava-me saber que se fosse mesmo aquela cadela que ele procurava, o futuro dela seria, concerteza e num futuro próximo, ser atropelada numa auto-estrada qualquer. E nem toda a gente pararia o carro para tratar dela, como nós o fizemos. Acalmei-me e ontem lá a entreguei. Com mágoa, mas vi que ela ficou realmente feliz quando a foram buscar. Nem sempre a maneira que nós achamos ser a mais correcta para educar seja quem for, é a formula da felicidade para todos.
O nome dela era Pulga.

Friday, January 11, 2008

Reunião em Lisboa

São convocados todos os chefes de cada loja, e mais 3 criaturas não chefes. Três dias de intenso debate e discussão de novas estratégias. Planeamento de suposta expansão, sintonia entre todos, concordância de ideais. E eu sou chamada para ir também....
Pelo menos também vou passear um pouquinho à capital!
Beijos!

Thursday, January 10, 2008

Notícia no jornal de hoje

Ao desfolhar um daqueles (muitos) jornais gratuitos que agora andam por aí (e já agora, qual a necessidade de haver tantos??? É que há dias que me chegam a dar 5 para a mão!), bem, ao ler na diagonal as notícias de hoje, deparo-me com uma peça de informação valiosa: Kim Cattrall tem celulite. Para quem não sabe de quem estou a falar, é esta senhora aqui:



Ora, ela já tem 51 anos, e está bem enxuta (quem me dera a mim chegar à idade dela com aquele ar), mas acharam por bem mostrar ao mundo que ela, tal como a comum das mortais, sofre de um pouco de flacidez e casca de laranja. É suposto eu ficar contente com isto? Desatar aos pulinhos e rejubilar-me com o facto de que ela não pode mais andar por aí a pavonear-se porque afinal está acabada? Ou devo ficar contente porque não tem mal nenhum termos as peles a abanar? Ou será pura e simplesmente para a ridicularizar? É que ainda esta semana estava eu nas minhas leituras de colunas cor de rosa, e descobri a grande polémica que decorre nos Estados Unidos, porque fotografaram a Jennifer Love Hewitt em biquini, e afinal ela tem coxa grossa!



Oh meus amigos, esta pressão do corpo perfeito, esta mania de sermos todas magérrimas, esta ideia que só as escanzeladas são bonitas é algo que me mexe profundamente com os nervinhos. Não estou aqui a defender a obesidade, claro que não, mas convenhamos que umas curvinhas até são simpáticas! São saúde!! Que é feito da gordura é formosura??
Temos de passar fome? Ginasticar que nem umas loucas e chegar ao fim, comer uma folhinha de alface ao jantar? Não somos grilos! Já sei que me estou constantemente a queixar por querer perder peso, mas acho que deve tudo ser uma questão de nos sentirmos bem... Eu sei que se perdesse 5kg, continuava anafadinha, mas iria sentir-me muito melhor com o meu reflexo ao espelho.

E há meninas cheiínhas bem bonitas!


Logo pela manhã

Sabe bem descobrir que recebi um miminho da Palpites_e_tal!!



Vai que tenho de passar a palavra, mas porque ando em semana do contra, não passo!! :P

Quem eu costumo ler diariamente, sabe que lá vou, e se lá vou, é porque os curto!!!

Wednesday, January 9, 2008

Porque raio...

É que algumas alminhas vão para o cinema, comportar-se como se estivessem na sua própria sala de estar?? Falar alto, comentar o filme, rir-se da piada que o colega disse, rir-se sozinho porque achou que a piada que mandou era, de facto, engraçada, abanar as cadeiras, enfim, todo um estardalhaço. Mas se eu quisesse barulho, ficava em casa, certo? Com o meu pai que passados 10 minutos de cada filme que comecemos a ver, já ressona, com as minhas cadelas a discutir qual delas sobe para o sofá, a minha mãe a pedir que ponha no pause para ir fumar... Mas não! Pago 5€, quero sossego! Quero ver o filme e criar as minhas próprias opiniões, não preciso de saber que o gajo que está 4 filas atrás de mim não gostou do filme, ou que achou que as mamas da actriz até eram jeitosas!

Tuesday, January 8, 2008

Ir aos saldos...

É uma autêntica fraude! Andamos meses à espera que chegue a tão especial época de preços reduzidos... andamos a namorar algumas peças de roupa durante tanto tempo e para quê? Saímos a correr do trabalho para tentarmos encontrar menos gente nas lojas. Mal chegamos deparamo-nos com uma multidão, o mulherio todo louco a discutir quem fica com que peça, filas de metros para os provadores e para as caixas, mas quando olhamos bem para a roupa, quando nos apercebemos bem do que ali está, só vemos os monos da colecção de há cinco anos atrás, porque o que nós realmente queríamos, aquele casaquinho lindo que lá estava, desapareceu, como que por magia! E para piorar a situação, ali, toda destacada e toda arrumadinha está a secção da “nova colecção”.
Mas a nova colecção, expliquem-me que eu devo ser jerico, não deveria ser da próxima estação? Tipo, Primavera / Verão? Então que estão lá a fazer as calças de fazenda e os casacos compridos? A meter inveja? A apelar à carteira, que, coitadinha, depois do Natal está mais que depenada?!
Não está certo, pronto!

Monday, January 7, 2008

Ter amigos casamenteiros...

É andarem por aí a marcar encontros sem eu saber, é arranjarem maneiras de dar o meu número de telefone só porque “ahhh, ainda não viste esse filme? Olha, ela também não, fica lá com o número dela, e vão os dois!!”
Qualquer dia colocam um anúncio no jornal por mim: “menina casadoira, na flor da idade procura cavalheiro para relação duradoira”.Socorro!

Nada a fazer

Caminha comprada, coleira, trela... uma cadela já dorme em cima da outra... Vacinas e desparazitação feitas... pronto, ficou lá em casa!
Apresento-vos a Mafalda!!!

Friday, January 4, 2008

A aventura continua

Quando levei a mais pequena ao veterinário (já me refiro quase como se fossem filhos... “a minha mai nova, essa dá-me muito trabalho), bem, quando a levei à sra. Dra. descobrimos que ela tinha chip. Ora, era bom sinal, afinal quem se dá ao trabalho de por um chip num cão, ainda para mais de raça, terá, concerteza, vontade de ficar com ela, certo? Errado. O chip não estava registado, por isso voltamos à estaca zero. Telefonei a várias clínicas, a saber se em alguma teria sido dado o desaparecimento de uma cadela daquele género e nada. Mas o tempo vai passando, e o raio da bicha vai conquistando os corações lá por casa (menos da Diana que quando se lembra ainda lhe rosna), até o meu pai se comoveu com o pisco quando na primeira manhã lhe abanou o rabo!
Ontem ainda a levei a um possível futuro lar, mas sem sucesso. Já não me larga, a cachopa. Pois se eu vou à casa de banho, vem atrás, pois se eu troco de sofá, ela troca também... E agora lá andamos, com duas cadelas em casa, ter de fazer festinhas às duas para nenhuma ter ciúmes, dar de comer às duas em sítios separados para não roubarem comida uma à outra... tem de ficar a minha mãe na sala com uma, e eu no quarto com outra a ver televisão... é uma estafadela! E ter de educar a catraia! Que quando abrimos a porta da rua, ela sai disparada para entrar na casa da primeira pessoa que tenha também a porta aberta, chora de noite, tremelica muito (mas isso imagino que ainda sejam restos do susto que passou), sente saudades de alguém, que de vez em quando vai até à porta da rua ganir baixinho... Ah! E hoje de manhã fez xixi na carpete...
Bem, mas o mais importante é arranjar-lhe nome, porque pisco, como eu lhe chamo, não serve! Preciso de sugestões!!!

Wednesday, January 2, 2008

E cá está



O pisco acabado de chegar!!


Mas entretanto, a rainha lá de casa, Diana de seu nome, não anda nada contente com a situação.




2008, seja benvindo

Já ouvi por várias vezes que a forma como se passa o ano, é uma amostra do que os próximos meses irão ser. Se assim é, estou completamente tramada!!! Ora, a minha noite: passei a meia noite em casa do mano, com pais, os sogros dele, a cunhada dele... tudo bem, tudo na maior a ver o Gato Fedorento, enfim, tudo na paz. Depois das doze badaladas saio para ir para o regabofe. À chegada ao ponto de encontro tenho uma chamada de uma amiga, que tinha tido um ligeiro acidente na via rápida, tinham-lhe batido na traseira do carro porque, e veio-se a aperceber só depois, estava tudo a travar a fundo para fugir a uma cadelinha que estava por ali perdida. Mancava ligeiramente e sangrava, não se chegou a perceber de onde, e ainda chegou a vomitar no carro do susto. Que lhe havíamos de fazer à uma da manhã? Ficou a dormir em minha casa, para repousar, e logo pensaríamos no que fazer....Afinal ela pode ter dono!
Bem, já passavam das 2h da manhã, quando fomos, finalmente para o local programado. À chegada, abraços e beijos aos amigos, e é quando vejo uma amiga, em pleno voo após ter sido arremessada por um colega de seu 1,90 e seus 90 e muitos quilos, direitinha de tacão à planta do meu pé. Fiquei lesionada logo ali. Gelo no pé, umas massagens e deu para aguentar. Se dançasse, desenfreadamente sem dar tempo do pé pensar, ainda estava bem. Pior foi quando decidi parar... Eram 4h30 da manhã e já não podia mais. Fui para casa ver como estavam as coisas com o pisco acabado de chegar. Calminha, já sem mancar praticamente, levei-a à rua para o seu primeiro xixi. E lá tem estado, no seu cantinho, de vez em quando vem cá fora esticar as pernocas de 10 cm (ah sim... não referi que é uma teckel – ou salsicha), e dar umas abanadelas de rabo. Quem não tem achado piadinha nenhuma é a minha cadela... que sente o seu território invadido por uma anã de 15cm de altura... e pior! Tem-lhe medo – ela, uma golden retriever de 35kg de peso e porte majestoso... medo de uma duende preta rente ao chão!!Enfim... vou hoje com ela ao veterinário ver se ela tem alguma coisinha partida (parece-me que não...) e começar a espalhar a mensagem pelas clínicas que a tenho, caso apareça o dono... se não, confesso que não sei o que fazer!!!