Flirts

Há anos que eu não andava nestas coisas de sair com rapazes… De fazer olhinhos, de levar umas tampas, ou até pedirem-me o número de telefone! Foram quase seis anos de um namoro, e depois um ano de doença acompanhado com um namoro que… enfim, já foi descrito lá atrás.

Vai daí que estou destreinada – que para isto é preciso apanhar-lhe o jeito!

Deito o olho a um “hey, esse não que sofre de amor!”, mas na semana seguinte está a fazer-se a uma. Deito o olho a outro “estou tão apaixonado por ela” (que não eu, note-se, mas outra serigaita qualquer). Deito o olho a mais um e ele quase decide casar. (O que vale é que deitar o olho, é quase como ir a uma loja experimentar umas calças – se não ficarem bem pensamos “rais´parta, tou mesmo gorda” mas logo a seguir vamos a outra loja ver se tem um modelo melhor).

Vou ter de me (re) habituar aos flirts… a portar-me bem. A não falar alto e arrotar à mesa. A não confessar de chapa que pipocas me fazem gazes. A controlar a minha gula (por acaso essa tem estado mais bem comportada) de comer um gelado e a seguir um bolo. Enfim… vários detalhes aos quais já nem damos importância ao fim de uns anos. E rapazes, se me estou a esquecer de pormenores importantes, por favor avisem-me para não falhar!