Feiras Novas

Quando uma noite acaba assim, só pode significar uma de duas coisas: ou foi muito boa, ou foi muito má.
Esta sou eu, escondida atrás de um arbusto a tirar a fotografia do crime, porque nenhum sr.agente desconfia alguma vez da minha cara ultra angelical de quem apenas bebeu uma nalguinha de "binho" (acho que de verde tinto, que sumo de uva nunca foi a minha especialidade). Mas já o mesmo não pode ser dito de quase todos os meus companheiros de viagem que foram convidados a soprar ao balaozinho, e a deixar uma quantia "piquena" de 500€.

Mas mesmo com um final de noite assim, ninguém pode algum dia dizer que não se divertiu. Seja a dançar rancho, seja a cantar desalmadamente e em falsete "a minha tia é padeira" (ou prima, que continuo sem ter 100% certeza do que as velhotas gritavam), seja a aterrar às 10h00 da manhã do dia seguinte na margem do rio, para dormir uma horita, de roupa e lentes (como elas não colaram aos olhos, ainda estou para perceber - se bem que dormi tão pouco que não deu para fabricar a boa da ramela), seja a comer sarrabulho, ou até frango no churrasco que ninguém pediu, mas que gentilmente se nos veio parar à mesa.

E assim se passa um fim de semana, com poucas horas de descanso, por isso... vou ali dormir e já volto.